terça-feira, 22 de dezembro de 2015

POVO DO BAIRRO PLANALTO ENVIA CARTA ABERTA AO PREFEITO DE BELO HORIZONTE: “Não aceitaremos a devastação da Mata do Planalto!"

POVO DO BAIRRO PLANALTO ENVIA CARTA ABERTA AO PREFEITO DE BELO HORIZONTE: “Não aceitaremos a devastação da Mata do Planalto! Não aceitaremos Licença Prévia para construir mais de 800 apartamentos de luxo na área da Mata do Planalto, devastando-a.”
Com ameaça de nova Licença Prévia para construir na Mata do Planalto os moradores enviam carta para o Prefeito de BH pedindo preservação da MATA DO PLANALTO.
Diante da reunião do Comam para analisar nova Licença Prévia para a Mata do Planalto nas vésperas do Natal, em carta à Prefeitura de Belo Horizonte, a Associação de Moradores do Bairro Planalto e Adjacências pede a preservação da área, lembrando do compromisso em favor da sustentabilidade e pelo combate às mudanças climáticas assumido pelo prefeito Marcio Lacerda, presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em reunião com o Papa o Francisco em julho deste ano.
A reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) ocorrerá dia 22/12, terça-feira, às 13 horas, na avenida Afonso Pena, 4000 – 7º andar – bairro Mangabeiras, Belo Horizonte, MG.
Veja carta abaixo:
Srs.: Prefeito e Vice-Prefeito de Belo Horizonte.

Dirigimo-nos mui respeitosamente a Vossas Excelências,  como representantes dos moradores do Bairro Planalto e adjacências e também como eleitores, já que pelo menos a maioria de nós, votou em V.Ex.ªs  para nos representar no governo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Há muitos anos vimos reivindicando a preservação das áreas verdes da capital, entre elas a Mata do Planalto, por razões que já foram cansativamente explicitadas e que são de pleno conhecimento das autoridades constituídas, como mudança na temperatura, retenção de águas de chuva, preservação da fauna, aumento populacional na região com saturação das estruturas básicas. Exemplificando, citamos estudos da UFMG (arquivo anexo), com base em dados meteorológicos de Belo Horizonte referentes ao último século, aponta queda de 7% da umidade relativa do ar e aumento de 2,7 Cº da temperatura mínima, que saltou de 15,2 Cº para 17,9 Cº.  A pesquisa atribui a alteração, principalmente, ao aumento da verticalização da cidade, sobretudo a partir de 1980, quando a capital mineira acelerou a substituição de quintais e áreas verdes por edifícios.
Isto posto, no dia 22 de dezembro próximo, em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM), a concessão de licença prévia para construção dentro da Mata do Planalto volta à tona, razão pela qual, rogamos a V.Ex.ªs, que sensibilizem com os anseios populares, no sentido de não conceder esta licença, em benefício de milhares de pessoas que vivem na capital, já que comprovadamente o desmatamento vem piorando o clima de BH, conforme se vê na reportagem supra, veiculada na imprensa em 11/09/2011.
Ratificamos o pedido feito ao Prefeito Marcio Lacerda, pelo Papa Francisco, cujos fundamentos são os mesmos nossos e que o Prefeito Marcio Lacerda assinou compromisso de dar atenção a estes problemas ambientais, conforme reproduzimos abaixo:
“O papa Francisco recebeu hoje (21), no Vaticano, cerca de 70 prefeitos de várias cidades do mundo e pediu que as autoridades tenham consciência do problema da destruição do planeta que está sendo levado adiante por todos os homens. “Por que estou apelando aos prefeitos? Porque a consciência sobre a defesa do meio ambiente implica um trabalho que comece pelas periferias e caminhe em direção ao centro, até a consciência da humanidade", explicou o pontífice”.
“Após o pronunciamento de prefeitos de várias partes do mundo, incluindo o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Marcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte (MG), o papa Francisco encerrou, no fim da tarde desta terça-feira (21) no Vaticano, (meio dia horário de Brasília), o workshop “Escravidão moderna e mudanças climáticas: o compromisso das cidades”. Na ocasião, os prefeitos assinaram um documento se comprometendo em dar atenção ao enfrentamento dos desafios das mudanças climáticas induzidas pelo homem, da pobreza extrema e da exclusão social, incluindo o tráfico de seres humanos, no contexto do desenvolvimento sustentável”.
Na expectativa da atenção de V.Ex.ªs ao nosso pedido, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
ACPAD-Associação dos Moradores do Bairro Planalto e Adjacências.



Palavra Ética, TVC/BH: Dr. Wilsom Ferreira. Defesa da Mata do Planalto e...

quinta-feira, 25 de junho de 2015

A IZIDORA RESISTE, coluna de Guilherme Boulos, no Jornal Folha de São Paulo (FSP), dia 25/06/2015.

A IZIDORA RESISTE, coluna de Guilherme Boulos, no Jornal Folha de São Paulo (FSP), dia 25/06/2015.

Leia o texto, abaixo, e entenda o Conflito que envolve 8 mil famílias das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória, Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG. E contribua para que um dos maiores conflitos fundiários e sociais seja superado com justiça, ética e de forma pacífica.

A IZIDORA RESISTE, coluna de Guilherme Boulos, na FSP, dia 25/06/2015.

Se pegarmos os primeiros mapas de Belo Horizonte veremos ali o ribeirão da Izidora, que deu nome a uma região posteriormente grafada como Isidoro. Local de resistência, ali estabeleceu-se o Quilombo das Mangueiras e consta que o nome original fazia referência a uma escrava alforriada, a Izidora.
A mudança oficial da grafia não encerrou a história de resistência. Em 2013, com o agravamento da especulação imobiliária na cidade, milhares de famílias organizaram três grandes ocupações na região. Rosa Leão, Esperança e Vitória reúnem mais de 8.000 famílias de trabalhadores sem-teto.
A região metropolitana de Belo Horizonte concentra o terceiro maior déficit habitacional do Brasil: são 148 mil famílias sem moradia digna. O aumento desse número, identificado pela Fundação João Pinheiro, segue um padrão da maioria das metrópoles do país. E está relacionado ao aumento extorsivo no valor dos aluguéis urbanos.
Raquel de Mattos Viana, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo oficial do déficit habitacional, declarou: "O ônus excessivo com aluguel é um componente que tem grande peso nas regiões metropolitanas brasileiras. Nos últimos anos, houve um 'boom' imobiliário nessas regiões, o que influenciou o aumento do valor dos aluguéis". Em Belo Horizonte, o valor do metro quadrado aumentou 107% em cinco anos, de acordo com o índice Fipe/Zap.
Isso não é novidade para os moradores das grandes cidades, principalmente os mais pobres. O aumento do aluguel tem expulsado silenciosamente as famílias trabalhadoras para regiões mais periféricas. Junto com a piora das condições de moradia e o comprometimento do orçamento doméstico, esses deslocamentos forçados significaram piora no acesso aos serviços básicos e na mobilidade. Quanto mais longe do centro, piores as condições.
Mas a expulsão gerou resistência. Centenas de ocupações surgiram nos últimos anos nas cidades brasileiras. As três da Izidora nasceram nesse contexto.
Hoje, depois de dois anos, há ali um bairro consolidado. Das 8.000 casas erguidas com as próprias mãos, mais de 5.000 são de alvenaria. A comunidade se organizou e mesmo na total ausência do Estado criou suas condições de convivência, com a contribuição decisiva de movimentos como as Brigadas Populares, o MLB (Movimento de Luta nos Bairros e Favelas) e a Comissão Pastoral da Terra.
Mas, ao mesmo tempo, longe da Izidora e sem diálogo com os moradores, o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o então governador Antonio Anastasia (PSDB) e a Caixa Econômica Federal negociavam com a empreiteira Direcional –dona dos terrenos– a implementação de um megaprojeto na área.
A proposta seria a construção de um empreendimento de 8.896 apartamentos pelo programa Minha Casa Minha Vida, com moradias-caixotes de 43 metros quadrados e sem a garantia de que os atuais moradores seriam atendidos.
Aliás, mesmo que houvesse essa garantia, o que justificaria demolir mais de 8.000 casas já construídas para construir 8.000 apartamentos em cima delas? Não seria muito mais lógico o poder público desapropriar o terreno e repassar os lotes já existentes para os seus moradores?
Seria sem dúvida a melhor solução do ponto de vista social e urbano, mas neste caso a empreiteira não ganha. Se a empreiteira não ganha, então não pode. E caso encerrado. A propósito, não estamos falando de bagatelas: pelas regras do programa, a construtora receberá cerca de R$ 750 milhões para realizar o empreendimento, a maior parte em recurso federal e outra da Prefeitura de Belo Horizonte.
Na semana passada, o caso das ocupações da Izidora voltou ao cenário nacional com a decisão do governador Fernando Pimentel (PT) de executar a ordem de despejo. Mesmo sem acordo nas negociações, o governo deu 15 dias de prazo e deixou claro que poderá colocar a PM para expulsar as famílias da Izidora.
O mesmo Pimentel, na campanha eleitoral, havia se comprometido com os movimentos sociais de que não ocorreriam despejos em Minas sem alternativa para as famílias removidas. Parece que de outubro passado até aqui, a crise de amnésia tornou-se uma epidemia na política brasileira.
Se o governo insistir na política do confronto, poderemos ter um massacre nas próximas semanas em Belo Horizonte. As cenas tão lamentáveis do despejo do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), poderão se repetir.
As famílias da Izidora, sem alternativa, certamente resistirão. Resta saber se a inconsequência do governo tucano de São Paulo em 2012 será repetida pelo governo petista de Minas Gerais em 2015. Esperamos todos que não. 


Obs.: Pedimos a quem puder, por favor, divulgue ao máximo o texto, acima.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, sendo defendida pelo povo em Marcha, dia 23/05/2015.

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, sendo defendida pelo povo em Marcha, dia 23/05/2015.


segunda-feira, 23 de março de 2015

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pela profa. Dra. Andrea Zhouri, da FAFICH/UFMG e do Grupo GESTA, em Audiência Pública dia 19/03/2015, na FAJE.

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pela profa. Dra. Andrea Zhouri, da FAFICH/UFMG e do Grupo GESTA, em Audiência Pública dia 19/03/2015, na FAJE.


Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pelo biólogo Iury Valente, em Audiência Pública dia 19/03/2015, na FAJE.

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pelo biólogo Iury Valente, em Audiência Pública dia 19/03/2015, na FAJE.


domingo, 22 de março de 2015

Passeata em Defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, ameaçada de devastação pela PBH/COMAM + Construtoras Rossi, Direcional e Petiolare. 19/03/2015.

Passeata em Defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, ameaçada de devastação pela PBH/COMAM + Construtoras Rossi, Direcional e Petiolare. 19/03/2015.




Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pelo vereador Adriano Ventura, PT/BH, em Audiência Pública dia 19/03/2015.

Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, ameaçada de devastação, mas defendida pelo vereador Adriano Ventura, PT/BH, em Audiência Pública dia 19/03/2015.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Audiência Pública da ALMG sobre Projeto das Construtoras Rossi, Direcional e Petiolare para devastar a Mata do Planalto, em Belo Horizonte, dia 19/03/2015



Convite urgente: Chegou o dia da nossa primeira manifestação a favor da mata do Planalto!!!! Hoje, 5f., 19/03/2015, a partir das 17h nos concentraremos na rua Dinah Paula da Silva, 2127, bairro Planalto, BH, ao lado da Mata do Planalto. Caminharemos juntos ate a FAJE, Faculdade Jesuíta, na Av. Cristiano Guimarães, onde acontecera Audiência Publica da ALMG sobre a Mata do Planalto. Imprensa, prefeitura de BH e construtoras Direcional, Rossi e Petiolare estarão presentes. Precisamos de você para demonstrarmos a forca do movimento!!!! Saltemos a Mata do Planalto. As construtoras já conseguiram junto ao Comam/Pbh Licença Prévia e de Instalação. Cf. www.matadoplanaltobh.blogspot.com

terça-feira, 3 de março de 2015

Em Belo Horizonte, Mata do Planalto, sim; construtoras, não! Em defesa da Mata do Planalto ameaçada por empresas construtoras Rossi, Direcional e Petiolare, sob subserviência da Prefeitura de BH/COMAM. BH, 01/03/2015.

Em Belo Horizonte, Mata do Planalto, sim; construtoras, não! Em defesa da Mata do Planalto ameaçada por empresas construtoras Rossi, Direcional e Petiolare, sob subserviência da Prefeitura de BH/COMAM. BH, 01/03/2015.


SOCORRO! FOI DADO AVISO PRÉVIO PARA DEVASTAÇÃO DA MATA DO PLANALTO EM BELO HORIZONTE!



SOCORRO! FOI DADO AVISO PRÉVIO PARA DEVASTAÇÃO DA MATA DO PLANALTO EM BELO HORIZONTE!

A PBH/COMAM e juiz do TJMG deram aval para devastação da Mata. Inadmissível!
O prefeito de Belo Horizonte, através do COMAM, concedeu Licença Prévia para a Construtora Petiolare, braço/"parceira" das Construtoras Rossi e Direcional, devastar a Mata do Planalto, único pulmão verde ainda (r)existente na zona Norte de BH. Licença Prévia para as construtoras construírem, em na primeira etapa, 760 apartamentos de luxo, em 8 edifícios de 16 andares. Se fizerem isso, depois virão outros mil + mil + mil apartamentos ... até devastar 100% da Mata do Planalto. Inaceitável esse crime que está sendo autorizado. O Ministério Público (MP) já se posicionou contra a devastação da Mata e contra a construção de prédios na Mata, mas o juiz da 2a Vara de Fazenda Pública indeferiu uma ACP do MP. O GESTA/UFMG tem laudo/parecer contundente contra a devastação da Mata do Planalto e contra construção de prédios na área. A Associação dos Moradores do Planalto e muitas outras Associações de Moradores de bairros vizinhos estão firmes na luta contra a consumação desse crime premeditado. Pela preservação da Mata do Planalto e contra construção de prédios dentro da Mata, conclamamos a todas as pessoas de boa vontade a se engajarem pra valer nessa luta justa e necessária.
Abraço na luta. 
Associação de Moradores do bairro Planalto.
Veja reportagem boa no link, abaixo.





Mata do Planalto - Manifestação bloqueia a Av. Dom Pedro I, em 25/09/2010.

Mata do Planalto - Manifestação bloqueia a Av. Dom Pedro I, em 25/09/2010.


Manifestação em defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, 29/09/2012.



Manifestação em defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, 29/09/2012.



Moradores fazem protesto pela preservação da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, dia 03/05/2014.



Moradores fazem protesto pela preservação da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG, dia 03/05/2014.



Ato Público em Defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG.

Ato Público em Defesa da Mata do Planalto, em Belo Horizonte, MG.